DEPOIS DA PRESIDÊNCIA

Itamar foi o único presidente da República desde Artur Bernardes a eleger seu sucessor. Com a vitória de seu candidato, Itamar foi nomeado embaixador brasileiro em Portugal, e posteriormente embaixador brasileiro junto a Organização dos Estados Americanos (OEA) em Washington, Estados Unidos.
No entanto, Itamar tornou-se um crítico feroz do governo de Fernando Henrique Cardoso, discordando do programa de privatização das empresas estatais. Além disso, Itamar pretendia se candidatar à Presidência novamente nas eleições de 1998, porém viu seus planos serem desfeitos quando o então presidente Fernando Henrique resolveu mudar a Constituição, para se reeleger para um outro mandato consecutivo. Mesmo com essa nova mudança nas normas eleitorais, Itamar tenta se candidatar a presidência, mas não consegue obter a indicação do PMDB, numa ação creditada a enorme pressão exercida pelo então presidente Fernando Henrique que não gostaria de ter Itamar como adversário. Esse foi um dos motivos apontados para o rompimento de Itamar com Fernando Henrique.
Sem a indicação para a presidência, Itamar se candidata então ao governo de Minas Gerais, fazendo forte oposição ao governo do presidente Fernando Henrique, ganhando a eleição contra o então governador Eduardo Azeredo do PSDB, apoiado por Fernando Henrique.

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