APÓS A PRESIDÊNCIA

Após a transmissão do cargo de Presidente a Fernando Collor de Melo, em 1990, Sarney transferiu seu domicílio eleitoral para o recém-criado estado do Amapá, antigo território, candidatou-se e venceu no Senado Federal no mesmo ano.
Segundo denúncias de imprensa da época, a transferência de domicílio eleitoral e ao ser eleito, seria para impedir que Collor entrasse processo para vasculhar irregularidades durante a presidência, que dois anos mais tarde era afastado pelo mesmo motivo. Sarney reelegeu no Senado em 1998 e 2006 e desde então, é representante do Amapá no Senado há quase vinte anos.
Nas eleições de 2006, embora com o mais alto índice de rejeição dentre os candidatos ao Senado pelo Amapá nas pesquisas pré-eleitorais,[9] Sarney venceu o pleito e manteve-se no Senado Federal com 53,8% dos votos válidos, contra 43,5% da segunda colocada, Maria Cristina Almeida (PSB), e 1,2% da terceira colocada, Celisa Capelari (PSOL).[10]
Em sua atividade legislativa, Sarney tradicionalmente apoiou o governo, como fez na época do presidente João Goulart antes do golpe militar. Posteriormente, integrou-se à Aliança Renovadora Nacional após o golpe de 1964. Na década de 1980, Sarney, juntamente com políticos do PDS, como Antônio Carlos Magalhães e Marco Maciel, deixou o governo para fundar a Frente Liberal (atual DEM) e foi candidato a vice-presidente na chapa de Tancredo Neves. Anos depois, após o impeachment do presidente Fernando Collor de Mello, Sarney aliou-se ao sucessor, Itamar Franco.
Posteriormente, foi aliado do presidente Fernando Henrique Cardoso, elegendo-se Presidente do Senado com seu apoio e hoje é aliado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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